segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FENG SHUI Atraia mais prosperidade e abundância.

FENG SHUI Atraia mais prosperidade e abundância.

FENG SHUI

Atraia mais prosperidade e abundância para sua vida.

Mais do que abundância e dinheiro, a prosperidade está intimamente ligada à nossa mentalidade. Quem pensa rico acaba ficando rico. E tudo se torna mais fácil ainda se você vive ou trabalha em um ambiente energeticamente próspero, que facilite a entrada e circulação das energias da luz e que nos lembre a cada momento da grande generosidade do universo.

Para a grande maioria das pessoas, prosperidade é sinónimo de riqueza material: dinheiro, fama e sucesso. E este conceito não está de todo errado, mas é limitante.

Prosperidade é ter uma vida abundante.

Prosperidade é ser abundante. Prosperidade é pensar, sentir e emanar abundância em todas as áreas da vida: nas finanças, nos relacionamentos afectivos e profissionais, no amor, na saúde, na espiritualidade, enfim, em tudo!

Com o Feng Shui, podemos preparar um ambiente, seja a casa, o escritório ou a empresa, para que esteja energeticamente próspero, abundante e harmónico. Com certeza, esta energia próspera afectará a vida de todas as pessoas que frequentam estes ambientes.

E preparar nossa casa para receber e ter prosperidade e abundância é muito importante, mas se você ou os moradores da casa ou da empresa não forem e se sentirem prósperos, o trabalho ficará incompleto.



Comece a se sentir próspero

A partir do momento em que preparamos uma casa energeticamente para ser próspera, todos os habitantes serão afectados por essas vibrações positivas. Dá-se então início a um movimento de mudança dos moradores: vontade de crescer, de prosperar, ânsia de buscar novos horizontes e a extrema necessidade de livrar-se do velho e ultrapassado. Resumindo, todos começam a pensar e sentir como seres prósperos. Definitivamente, prosperidade não combina com medo, limitação, baixa auto-estima, preocupação e crença na pobreza.

Para sermos ricos precisamos começar a pensar como ricos, superar nossas limitações e medos. Concluímos, assim, que o processo de abundância está mais ligado a factores internos do que exteriores como crises económicas, atrapalhações, perseguições e invejas.

Dentro de nós mesmos estão todos os obstáculos para atingirmos a riqueza, bem como todos os meios para consegui-la. Cabe a nós utilizar de forma inteligente este potencial.

"Ser próspero" é se sentir próspero, repito: Sentir é uma emoção. E a emoção só irá se realizar se acreditarmos nela.

Assim, se desejarmos atingir prosperidade, é necessário acreditar em nossas emoções, em nossos sonhos. Isso mesmo: sonhar. Sonhar é o exercício de imaginar o que queremos. O ser humano sempre sonhou, sonha e sonhará.

É a partir de um sonho que começamos a criar nossa realidade, nossa vida, nosso destino. "Somos aquilo que pensamos. Somos aquilo que sonhamos."


A partir do momento que sonhamos, estamos accionando a energia da emoção e, consequentemente, estamos bem próximos de realizar o sonho. Mas é bom avisar que somente aplicar um Feng Shui para activar a área da prosperidade e sonhar em ser próspero não é certeza de prosperidade.

Sem acção, o trabalho e o esforço, as tão sonhadas riqueza e abundância continuarão bem longe de nós. Em outras palavras: "faça sua parte também". Dá trabalho, mas é a regra do jogo. Ou será que você faz parte daquele grupo de "otimistas" que reclama do barulho quando a sorte bate a sua porta!!????!!!???

Dicas práticas para atrair abundância

Para ajudar, enumeramos abaixo uma série de dicas práticas do Feng Shui, para ajudar você trazer mais abundância para sua vida.




•A prosperidade entra pela porta de entrada

Como é que você quer que a prosperidade bata à sua porta se sua casa está mal identificada ou numerada? Parece absurdo, mas não é. Muitas casas têm numeração escondida ou nem tem. Muitas ruas têm numeração irregular, que atrapalha quando alguém quer nos achar, bem como campainhas que ficam escondidas.

Se você quer que a prosperidade bata à sua porta, identifique bem sua casa. A porta de entrada também deve estar sempre bem iluminada e arejada. Lembre-se de uma coisa: "A porta principal tem que abrir-se por completo para a prosperidade entrar toda". Ou seja, nada de móveis e objectos atrás das portas.

Ponha um sino de vento de metal atrás da porta, pois, além de atrair sorte e abundância, toda vez que o sino toca ele amplia e aumenta a entrada de oportunidades de prosperar.

Coloque um baguá de cor ver
vmelha na porta de entrada, pelo lado de fora, para proteger a casa.


Fachadas limpas e prósperas

Parece frescura, mas a prosperidade nota muito a fachada da casa, seu estado e cuidado. A primeira impressão é a que fica. Pois então, limpe e pinte imediatamente a frente de sua casa.

Coloque e plante bastantes plantas e flores. Use a abuse da imaginação para deixar a frente da casa atraentemente próspera.

Aproveite para tirar da frente da entrada principal os entulhos e objectos que impedem a circulação das pessoas e da prosperidade.

• A abundância banha sua casa

Para o Feng Shu
rio ii, toda a casa deve ter um rio calmo e sereno passando diante de sua porta. Orá trazer para a casa e seus moradores saúde, prosperidade, alimentos e irá levar as más energias embora.

Como nem sempre temos um rio de plantão próximo à nossa porta, podemos colocar pelo lado de dentro da casa, próximo à porta de entrada, algo que lembre um rio, mar ou água, como por exemplo uma fonte de água ligada, um aquário com peixes, uma gravura ou um quadro com um rio, mar e barcos, uma foto de um local que tenha cachoeira ou motivos náuticos. Tudo para atrair prosperidade.


Cozinha e fogão são o cofre da casa

Uma das áreas mais prósperas da casa é a cozinha. Nela está localizado o "cofre da casa", que é o fogão. Seu elemento fogo é associado a riqueza e abundância. E nele, preparamos os alimentos que irão nos dar sustentação e energia no dia a dia.
O fogão deve estar sempre bem limpo, todas as bocas e o forno funcionando e em bom estado de

conservação.

Na cozinha, para atrair prosperidade, abuse da fruteira. Tenha sempre bastantes frutas. Flores amarelas e girassol sempre são bem vindos, pois têm cores de prosperidade

• Cuidado com entulho e lixo

Muito cuidado para não ficar acumulando e guardando objectos, papéis, roupas, utensílios e lembranças que não têm mais utilidade e uso.

Estes "entulhos" provocam energia estagnada, que atrapalha a prosperidade da casa. Faça uma avaliação e uma limpeza geral. Abra espaço em sua casa e dê vida à ela. Não esqueça de colocar o lixo para fora também.


Verde e plantas na casa

Use e abuse de plantas. Elas trazem boas energias. Coloque muitas flores amarelas e vermelhas, que atraem prosperidade a abundância. Um arranjo de girassol também é muito usado para atrair riqueza.

• A mesa de jantar

A mesa de jantar, seja da sala ou da cozinha, é o local onde as pessoas se reúnem para as refeições e para conversar. O Feng Shui considera a mesa de jantar um local de prosperidade. Coloque sobre a mesa um belo arranjo de flores ou uma fruteira cheia de frutas. Se houver espaço, coloque na parede um espelho para reflectir a mesa de jantar e dobrar a prosperidade.

• Banheiro é ladrão de abundância

Muito cuidado com os banheiros, pois eles são ladrões de abundância. Mantenha sempre a porta do banheiro fechada e a tampa do vaso sanitário abaixada. Já ira ajudar bastante.

• Cuidado com vazamentos

Fique de olho nos canos. Vazamentos de água podem significar abundância escapando. Tanto os canos que abastecem a casa como os canos internos devem ser verificados. Se encontrar vazamento, conserte imediatamente.



(Fonte: Feng Shui, de Franco Guizeti)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Correio angelical para encontrar sua alma gêmea.


Correio angelical para encontrar sua alma gêmea
O correio angelical (ou carta ao seu anjo da guarda) para encontrar sua alma gêmea é muito fácil de fazer. Escreva em um papel uma carta endereçada ao seu anjo da guarda com letra legível. O tipo de papel utilizado ficará a seu critério.

Comece a carta dirigindo o pedido ao seu príncipe e ao seu anjo guardião (para descobrir seus nomes, visite o site: www.terra.com.br/esoterico - anjos). Escreva dez pedidos como se estivesse escrevendo em seu diário pessoal, o que você deseja, seus planos etc.

Use sempre os agradecimentos no tempo do verbo presente. Não escreva as palavras no tempo futuro, como também evite palavras do tipo: "não", "jamais", "mágoa”, "sonho" etc. Para obter um bom resultado, é preciso que os pedidos da carta sejam sensatos. Coloque detalhes relacionados a esportes, localidade, música, religião etc.

Exemplos do que não devemos escrever:

1 - Gostaria de arrumar um namorado melhor
2 - Quero casar rápido
3 - Quero encontrar uma pessoa linda
4 - Quero me casar com um homem rico
5 - Meu sonho é conhecer um cara como o Brad Pitt
6 – Não quero sofrer jamais como aconteceu com meu ex-namorado
7 – Me ajude a limpar as mágoas do meu coração, pois meu grande sonho é ser feliz (se pedir desta forma, seu pedido continuará um sonho e não um plano de vida).

O correto é:

1 - Obrigada por ter proporcionado o encontro com esta pessoa com quem estou mantendo contato e (...).
2 - Obrigada por minha alma gêmea, esta pessoa idônea (legal, bacana etc) que além de ser meu melhor amigo, compartilha bons e maus momentos, que também me compreende, respeita etc (...)
3 - Obrigada por esta união que resultou em um envolvimento mais rápido do que o esperado, porque nossas condições emocionais, financeiras, familiares foram e continuam satisfatórias etc.
4 - Obrigada por ter enviado esta pessoa maravilhosa, que tem as mesmas afinidades que eu, como (...), e que juntos estamos vencendo os obstáculos materiais e espirituais.
5 - Obrigada pelo companheiro ideal etc.

No final da carta mágica use a frase: "Bendito é o meu desejo, porque ele é realizado para o bem de todos os envolvidos". Termine com a palavra amém. Amém significa verdade e é uma afirmação do espírito em conjunto com o coração.

Depois de pronta, coloque a carta em um envelope endereçado ao seu anjo (sempre em letra maiúscula e cursiva)

Destinatário:
Nome do príncipe
Nome do anjo

Coloque o envelope dentro da bíblia na página correspondente aos salmos 90 - 91. Deixe-o durante sete dias e no oitavo dia, queime-o (na chama de uma vela branca, oferecida ao seu anjo da guarda) para que seu pedido seja ativado.

O ato de queimar invoca as forças elementais do fogo. Assim, o pedido se transformará em um vértice de energia, atuando de forma psíquica no inconsciente para que seus pedidos se realizem.

Faça a prova: tire uma cópia da carta e guarde dentro de um livro. Depois de um ano, leia. Você notará que a maioria dos seus pedidos foram realizados.

Boa sorte!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

* Artigo completo SONHOS DA ALMA - Significado dos sonhos.

* Artigo completo SONHOS DA ALMA - Significado dos sonhos e suas interpretações (Revista Cristã de Espiritismo)

Sonhos da Alma - A linguagem da sabedoria divina
Aprenda a interpretar os significados unindo a visão psicológica com a espiritualista na busca do autoconhecimento.
Artigo completo para matéria de capa da Revista Cristã de Espiritismo nº 60

http://migre.me/p4Y

http://www.voadores.com.br/site/geral.php?txt_funcao=colunas&view=4&id=329

Em todos os tempos e tradições espirituais, os sonhos são relatados como a via direta de conexão com Deus, com o mundo espiritual e com nós mesmos. Enquanto nossa mente consciente repousa, uma intensa vida psíquica e espiritual toma lugar. Várias vertentes da Religião, Psicologia e Filosofia concordam com o fato de que aquilo que conhecemos de nós mesmos e da realidade é apenas a ponta visível de um imenso iceberg, mera fração de uma porção inconsciente (ou subconsciente) muito maior, de onde provém os sonhos e nosso contato com o mundo espiritual. Este inconsciente se revela não só nas neuroses, psicoses e atos falhos estudados por Freud na psicanálise clássica, mas também na expressão artística, nas atividades intuitivas, nas sincronicidades (coincidências significativas) de nosso cotidiano, nos estados de transe, nas estruturas comuns a vários mitos e tradições religiosas (arquétipos), na mediunidade e nas experiências espirituais em geral. E é justamente através deste inconsciente que Deus mais fala conosco, uma vez que nossos contatos com o divino são, em geral, subjetivos, simbólicos e pessoais – como nossos sonhos.

Em alguns desses momentos noturnos, nossa alma sai do corpo e encontra outras consciências afins, percebendo com maior ou menor lucidez o mundo espiritual, muitas vezes trazendo a lembrança de conselhos recebidos de consciências em planos mais sutis. Segundo Kardec, “durante o sono, o espírito jamais fica inativo. Ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos. Podemos avaliar a liberdade do espírito pelos sonhos. Quando o corpo repousa, o espírito possui mais faculdades que no estado de vigília. Tem lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Deste fato deveríamos aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois ‘morremos todos os dias’.”.

Esta emancipação da alma, detalhada por Kardec no capítulo VIII de O Livro dos Espíritos, também é abordada no “mundo paralelo” da bruxaria, no mundo invisível onde voam os xamãs, nos “céus” que apóstolos bíblicos visitavam em suas revelações divinas obtidas durante o sono, nos planos sutis tratados pelos orientais, ou mesmo no “mundo das idéias” de Platão – a verdadeira realidade, fonte de eternidade e conhecimento, da qual nosso mundo físico é mera cópia temporária e imprecisa de que participamos, enquanto nossa alma se purifica ao longo de vidas em direção à perfeição e ao Bem. Qualquer que seja a explicação ou crença, os relatos se unem, e ao acordarmos, trazemos impressões desse convívio espiritual, na forma de lembranças de sonhos e projeções.

Já em outros momentos, mais rememorados e não menos importantes, nossos sonhos se revestem de uma linguagem simbólica para tratar de conteúdos inconscientes, intimamente ligados à nossa reforma íntima e sintonia espiritual. E é nessa hora que conhecimentos da psicanálise e psicologia junguiana e transpessoal devem se unir às nossas experiências. É na análise desse simbolismo que podemos encontrar, dentre várias possibilidades, a voz de nosso ‘Self’ ou Eu Maior que, numa visão espiritualista, pode ser traduzido como a porção mais elevada de nosso espírito individual, em sua plena consciência coletiva, e que, constantemente, nos orienta em relação ao que podemos fazer para atingirmos nossa realização pessoal e espiritual – ou, mais comumente, deixarmos de fazer para não nos afastarmos demais de nossos objetivos nessa vida. Deixar de prestar atenção aos sonhos é, portanto, como recebermos todo o dia uma carta importantíssima do Alto, e nunca nos dignarmos a abri-la ou tentarmos interpretá-la, apenas porque quem a escreveu ou transportou tem uma linguagem um pouco diferente da nossa habitual.

Outra possibilidade da interpretação dos sonhos é a de tratarmos nossos conteúdos pessoais mais ocultos. Não podemos nos esquecer que o trabalho psíquico de nossas luzes e trevas internas, bem como nossa resolução ou aprisionamento a desejos e emotividades desmedidas determinam aonde nossa alma irá, por sintonia, e as companhias que terá. E é nos sonhos – sejam literais ou simbólicos, psíquicos ou espirituais – que podemos perceber mensagens claras visando nosso equilíbrio emocional, correção de equívocos, compensação de excessos, visando um maior equilíbrio na vida. Esse processo é comumente conhecido no meio espírita como “reforma íntima”, que pode e deve ser auxiliado pela análise dos sonhos e auto-observação, uma vez que se constitui muito mais de autoconhecimento e mudança de atitude, na prática, do que de freqüência a um local ou aceitação doutrinária.

É possível também, através dos sonhos, termos contato com o inconsciente daquelas pessoas e espíritos com quem temos maior afinidade, com o inconsciente coletivo de toda a humanidade, com visões de vida além do tempo e espaço, com o plano astral e nossos amparadores espirituais; e, em última análise, com a própria experiência direta de Deus. Em atendimentos psicanalíticos e junguianos, comumente observa-se o relato de sonhos premonitórios, ou compartilhados entre casais. Também é comum que pacientes relatem sonhos que usam adequadamente mitos que jamais conheceram conscientemente, como forma de explicação ou resolução de seus conflitos pessoais. Nota-se, também, em alguns casos, a solidificação no terreno dos sonhos (ou talvez no astral) de desejos (ou receios) fortemente plasmados, de modo que muitos deles tendem a se realizar posteriormente na vida do analisando.

Inconsciente Coletivo e Jung

Observações práticas como as até aqui narradas levaram Carl Gustav Jung a estabelecer que o inconsciente estudado pela psicanálise é também coletivo e de tal modo organizado que parece guiar a consciência para uma realização evolutiva rumo a um “centro” inteligente que, na falta de um nome que sempre seria impreciso, ele preferiu chamar mesmo de “Deus”.

Se o inconsciente se revela também coletivo e transpessoal – ou seja, com conteúdos que vão muito além do ego individual, trazendo algumas vezes claras influências telepáticas, premonitórias, projetivas ou espirituais – os sonhos continuam sendo a via direta para essa parte maior de nossa vida, e, se corretamente compreendidos, são nossa principal ferramenta de auto-conhecimento, auto-realização e aproximação com o divino.

Grande estudioso da psicologia da religião e dos fenômenos espirituais, Jung relata em sua autobiografia que se admirava de seu pai, um pastor protestante, ter tantas teorias e dúvidas sobre Deus e nunca ter lhe ocorrido simplesmente olhar para dentro de si e falar diretamente com Ele, como o próprio Jung fazia desde criança através dos sonhos. Nas palavras de Carl Gustav Jung, “O fiel não pode contestar o fato de que há ‘somnia a Deo missa’ (sonhos enviados por Deus) e iluminações da alma impossíveis de serem remetidas a causas externas. Seria uma blasfêmia afirmar que Deus pode se manifestar em toda a parte, menos na alma humana.”

Jung encontrou a mesma incongruência em diversas vertentes teológicas e psicológicas de seu tempo, e certamente a encontraremos também nos tempos atuais. Muitas pessoas buscam Deus apenas na racionalização teológica, na troca constante de religiões (não confundir com o universalismo responsável), na esperança de um fenômeno paranormal inquestionável, na busca de um centro “mais adequado”, na confiança extrema em algum médium ou guru, e até mesmo em sites de internet. Ainda que algumas dessas vias externas tenham suas utilidades e justificativas, é também fato que a maioria dos que as buscam fora de si muitas vezes se esquece de perguntar diretamente a Ele. “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”, comenta Jung.

Mecanismos e funções dos sonhos

Realização de desejos – Uma das principais funções de nossos sonhos é a realização de desejos, conscientes ou não. A repressão constante de desejos poderia nos levar a várias psicopatologias, em particular às depressivas e histéricas, ao passo que a satisfação indiscrimidada poderia nos levar ao hedonismo ou à sociopatia. Assim, o sonho pode servir como válvula de escape, prevenindo a neurose e restabelecendo nosso equilíbrio. Nessa categoria temos, por exemplo, os sonhos de adolescentes com sexo.

Condensação – Os sonhos podem reunir em uma só imagem elementos de vários conteúdos. Por exemplo, uma pessoa aparentemente desconhecida em um sonho pode apresentar, quando analisada, o nariz de uma pessoa de nosso convívio, nome de outra, roupas de uma terceira e a profissão de uma quarta. Nesses sonhos, pode ser útil observar o que os elementos ou pessoas condensados tem em comum, ou em que campo de nossa vida ou personalidade se fazem conjuntamente presentes.

Deslocamento – Ocorre quando o inconsciente desvia o conteúdo de uma pessoa ou situação para outra, seja por similaridade, seja para diluir uma carga psíquica que ainda recusamos a admitir. Por exemplo, se ainda não aceitamos que já gostamos de alguém, pode ser que sonhemos com outra pessoa em seu lugar. Também é comum, em clínica, que pacientes relatem sonhos “prevendo” a morte de outros parentes, distantes ou já desencarnados, quando uma pessoa a quem são ligados está prestes a desencarnar.

Compensação – Importante função, descoberta por Jung, em que o sonho parece reequilibrar uma balança psíquica, através da apresentação de um conteúdo inverso. A intensidade da correção é proporcional ao desequilíbrio da vida desperta, sem fazer juízo moral. O sonho evita que a descompensação interna não trabalhada se transforme em neurose, ou, pior, que sua energia psíquica acumulada se materialize na forma de sincronicidades negativas, karma ou atração de situações desnecessárias. Como exemplos, temos a pessoa ciumenta que constantemente sonha que está sendo traída; o depressivo que, na falta de motivação em vida, “compensa” dormindo e sonhando em excesso; o funcionário humilhado que sonha agredir o chefe; e a pessoa com baixa auto-estima que sonha se sentindo “honrada” por estar na presença de pessoas famosas. Jung relata também o caso de um paciente que supervalorizava a mãe, mas sonhava sempre que ela seria uma bruxa. Até mesmo a realização de desejos, de Freud, pode ser vista como um caso particular da função compensação. Ainda que o ciumento do exemplo não deseje (conscientemente) uma traição, pode vir a tê-la não como premonição, mas como conseqüência de suas próprias posturas e inseguranças projetadas. As compensações são diferenciadas das falsas previsões pelo seu sentido contrário à vida, pela sua natureza exagerada e reversa, quase como espelho ou caricatura, tendo sempre um caráter reparador de um excesso, falta ou repressão que já cometíamos.

Prospecção – Similar a uma previsão de futuro, entretanto, não possui caráter paranormal, e sim, a conseqüência de algo que ainda não percebemos conscientemente, mas que tende fortemente a se realizar. O inconsciente consegue perceber o rumo que as coisas tomam e nos avisa de antemão, a exemplo de um computador que antecipa inúmeras jogadas de uma partida de xadrez. A diferença da prospecção para a premonição é que aqui não se trata de uma questão de destino ou deslocamento no tempo, e sim, da atuação lógica de uma inteligência maior, permitindo e sugerindo uma atitude que modifique o que foi vislumbrado.

Metáforas – O inconsciente é atemporal, e, portanto, não fala em nossa linguagem objetiva e seqüencial. Ele tem sua lógica e tradução, mas é preciso notar que suas mensagens são, em geral, simbólicas e metafóricas, onde um quadro subjetivo representa, com propriedade quase artística, um conteúdo psíquico ou situação concreta importante. Assim, a forma como dirigimos um carro pode simbolizar nossa condução de vida; uma sensação de exposição ou falta de privacidade pode ser retratada como nudez e dificuldades concretas podem virar montanhas em sonhos. Como um pintor em busca de inspiração, o inconsciente usa a imagem que melhor exemplifique a situação. Como exemplo, uma pessoa com má condução de vida, que tenha passado o dia dirigindo pode sonhar, à noite, com a estrada - mas, provavelmente, a forma como dirige no sonho tratará mais de sua vida psíquica do que da viagem do dia anterior.

Premonição – São sonhos onde o inconsciente, que é atemporal, percebe situações do futuro. São bem mais comuns do que imaginamos, mas a maioria das premonições observadas não tem caráter de alerta ou profético, mas apenas o de escolher, no dia seguinte ou em dias futuros particularmente marcantes, algo que ilustre um conteúdo simbólico que precise muito representar. É como se o inconsciente observasse o tempo do alto de uma pirâmide, à procura da imagem mais adequada – passada, futura, arquetípica, coletiva, mitológica – para condensar em uma só metáfora. Por exemplo, ao conversarmos com um colega de trabalho podemos lembrar que sonhamos exatamente com a frase que ele acabou de dizer. Neste caso, mais que prever um diálogo simples, o inconsciente está se valendo da situação ou conteúdo como metáfora de algo mais importante.

Projeção astral – Caso particular em que a alma se emancipa temporariamente do corpo físico, entrando em contato com o mundo espiritual. Pode ser consciente ou não durante sua ocorrência, e também variar em grau de rememoração ao acordarmos depois. Mais detalhes no começo deste artigo.

Materialização de desejos – Se tendemos a plasmar no astral aquilo que desejamos fortemente, especialmente aquilo em que estamos pensando no momento de dormir; e se tudo que há no astral tende a se duplicar e materializar no plano material, temos, então, que os sonhos podem ser, para bem ou para mal, visões do que estamos construindo para o nosso futuro. Isso pode ser utilizado como técnica de co-criação de realidades, no caso de imagens positivas; ou de correção de rumos em relação ao que tende a acontecer de “indesejado” (na verdade, desejado equivocadamente), caso não mudemos a condução de nossa vida.

Sonhos criativos – Os sonhos podem trazer a resolução de problemas que estudamos, ou a síntese de uma criatividade artística, literária, musical ou intuitiva. Muitos escritores escreveram seus clássicos a partir dos sonhos. A invenção da máquina de costura, a descoberta da estrutura cíclica do benzeno e até mesmo a surpreendente disposição dos elementos químicos na tabela periódica de Mendeleiev são exemplos de sonhos que resolveram problemas consideráveis. Entretanto, em todos esses casos, o sonhador sempre estava trabalhando anteriormente no problema. Ou seja, o sonho criativo constitui uma inteligência de síntese superior à capacidade racional da mente consciente.

Outras visões

Para Frederick Perlz, criador da Gestalt, nenhum sonho é desprovido de sentido. Tudo deve ser integrado e todo elemento presente no sonho é uma parte da personalidade projetada. Já para Ann Faraday, os sonhos tratam também das grandes questões existenciais que precisam ser enfrentadas em algum momento da vida e que são anunciados por angústia ou desconforto emocional. Para Sigmund Freud, todo sonho seria a realização de um desejo, e sua linguagem empregaria deslocamentos e condensações. Para Donald Winnicott, os sonhos tratam do “cuidado”, às vezes sugerindo uma atitude restabelecedora, sendo que podemos sonhar o sonho de outra pessoa. Assim, pode haver sonhos de um casal, sonhos do paciente para um analista, e até mesmo a possibilidade de um governante sonhar o sonho de uma nação, como no clássico sonho do faraó do Egito, interpretado por José, na Bíblia.

Sonhos na Antigüidade

Os registros mais antigos que possuímos de estudos de sonhos vêm dos assírios, em 6000 a.C.. Placas traduzidas revelaram ser um profundo estudo sobre interpretação de sonhos, que atribuía a sua origem ao contato com espíritos. Já os egípcios acreditavam que os sonhos vinham dos deuses e serviam para aconselhamento, avisos premonitórios ou resposta a perguntas do sonhador. Gregos possuíam templos de incubação de sonhos, onde os deuses visitavam o sonhador e respondiam às suas perguntas. Hipócrates estudou os significados dos sonhos de doentes, antecipando diagnósticos. Platão estudou a natureza da alma humana, antecipando conceitos próximos ao inconsciente, à repressão de desejos e à sombra, que a Psicanálise só estudaria 2500 anos depois. Aristóteles escreveu três livros sobre os sonhos. O curioso é que os temas mais comuns dos sonhos estudados pelos antigos continuam presentes até hoje. Em qualquer cultura, tempo e local, todos os homens tendem a sonhar, por exemplo, com águas sujas, perseguição, perdas de dentes, nudez, provas para as quais não está preparado, sexo, realização de desejos, quedas inesperadas e capacidade de voar, aparentemente, todos com significados também comuns.

Já no Gênesis, no Antigo Testamento, José interpreta sonhos de prisioneiros e do Faraó, salvando o Egito das conseqüências de um tempo de grande fome, a partir da interpretação do simbolismo de sete vacas gordas e magras. Com suas habilidades em escutar as mensagens de Deus nos sonhos, particularmente os premonitórios, José sai da condição de escravo para a de braço direito do Faraó.

O profeta Daniel, o mesmo da cova dos leões, também desvenda diversos sonhos na Bíblia, seja para salvar sua própria pele, seja para interpretar os sonhos do Rei Nabucodonosor. O próprio livro do Apocalipse, assim como várias outras passagens de apóstolos e profetas, são relatadas como visões que o escritor teve durante sonhos e saídas do corpo, “onde teria sido levado por Deus aos céus”.

BOX 1 - Interpretação dos sonhos mais comuns

A seguir, alguns significados que ocorrem freqüentemente em sonhos. Para mais detalhes, é importantíssimo consultar um dicionário de símbolos, que expanda nossa reflexão, e nunca um dicionário de sonhos determinista. Também observar que o conteúdo pessoal do símbolo para o sonhador é mais importante que o significado coletivo, e que a interpretação de sonhos deve partir de associações que o sonhador faz com cada elemento do sonho, do qual o significado coletivo do símbolo é auxílio amplificador, e nunca uma generalização.

Água – Na maioria das vezes, trata de questões emocionais. O mar pode ser uma representação do inconsciente; e o movimento, limpeza e estado da água metaforizar nossos sentimentos e emoções. Sonhos em que flutuamos em piscinas ou águas paradas podem também representar um desejo de regressão, ou seja, de voltarmos à “barriga da mamãe”, às vezes como defesa da impotência em se lidar com uma situação da “vida adulta”.

Água suja – Muitas vezes, indica situações emocionais complicadas, que “turvam” nossa natureza emocional. Conseguir evitá-las pode indicar maturidade diante de dificuldades.

Ondas Gigantes – Podem sugerir um período de grande turbulência emocional, ou em que as águas do inconsciente parecem estar prestes a nos engolir. Conseguir flutuar sobre elas, ou não ser atingido, pode ser um bom sinal.

Nudez – Em geral, trata de temas como exposição excessiva, fragilidade diante dos julgamentos sociais ou mesmo falta de privacidade em algum ambiente ou situação. A exposição indesejada pode nos perguntar sobre o que as pessoas pensariam sobre nós se pudessem nos conhecer exatamente como somos, e não como tentamos aparentar. Muitas vezes, apenas o sonhador está incomodado com sua nudez, e as pessoas parecem não se importar – a exemplo de quando nos cobramos excessivamente em relação a algo que não é tão importante assim.

Estar voando – Pode ser uma alusão ao elemento ar, que metaforiza a atividade racional e a função pensamento. Também pode sugerir suavidade e capacidade de ver os problemas e cenários a partir de uma perspectiva superior. É também bastante associado a rememoração de experiências de projeções astrais.

Perda de Dentes – Presente em todas as épocas e culturas, em geral fala do tema da perda, particularmente a de juventude ou de poder. Os dentes também caem naturalmente em alguns momentos da vida, além de estarem associados a caveiras – o que pode sugerir uma consciência de momentos marcantes de nossa existência, ou mesmo do inexorável passar do tempo.

Banheiro – Além do já tratado no tema da nudez, os banheiros são também locais onde deixamos dejetos, bem como fazemos nossa higiene pessoal. Dependendo do contexto, o sonho pode tratar da eliminação do que não nos é mais necessário, ou de nossa necessidade de purificação.

Perseguição – Podem dar vazão a partes de nós que nos perseguem, tais como culpas, negações ou conteúdos tratados na figura da “sombra”. Se o sonho é recorrente e o sonhador tem consciência, a sugestão é não fugir, e perguntar ao perseguidor o motivo pelo qual nos persegue. Seja um conteúdo psíquico ou até mesmo um processo de assédio, a resposta sempre apontará para questões internas nossas que, se trabalhadas, melhorarão nossa sintonia espiritual.

Morte e nascimento - Gravidez, bebês e partos são metáforas comuns para início de processos. Do mesmo modo, a morte em sonhos pode ser apenas uma metáfora para o encerramento de um ciclo.

Subterrâneos – Em geral, tratam de processos inconscientes. O mesmo pode valer para porões, poços e escadarias descendentes.

Veículos – Na maioria dos casos, tratam da condução de vida. Observar qual o meio de transporte, e em que meio se locomove. Automóveis podem ser também metáforas dos nossos veículos de manifestação, a começar pelo corpo físico.

Elementos – Água, Terra, Fogo e Ar são associados universalmente às experiências emocionais, às percepções dos sentidos, à iniciativa e à atividade mental. São também associados às funções racionais de Jung, respectivamente o sentimento, a sensação, a intuição e o pensamento.

BOX2 - Dicas práticas sobre sono e sonhos

  • Tenha uma agenda de sonhos e projeções. Anote data, palavras-chave, situe o momento e o estado emocional, e descreva tudo o que lembrar. Se necessário, utilize o celular para gravar as primeiras impressões. Retorne ao livro de sonhos tempos depois, lendo e reinterpretando sonhos já esquecidos.
  • Durma relaxado e, de preferência, sempre no mesmo horário.
  • Evite estimulantes, café, refrigerantes com cafeína, álcool e cigarros, especialmente à noite. Evite também refeições pesadas antes de deitar.
  • Mantenha o quarto sossegado. O quarto deve ser um local sagrado para se descansar, fazer amor, ler e repousar, com “egrégora” (atmosfera espiritual) preservada.
  • Não durma com TV ligada e timer. De preferência, reserve alguns minutos para uma interiorização e espiritualização, antes de dormir.
  • Banho, relaxamento, música suave, aromatizantes (incensos, velas perfumadas) e outros artifícios de relaxamento são bem vindos.
  • Práticas bioenergéticas e visualizações ao deitar induzem estados alterados de consciência e melhoram a qualidade de sonhos e projeções.
  • Leituras espiritualistas, expansoras da mente, elevadas ou motivantes induzem uma boa sintonia e tranquilidade interior que se reflete na qualidade do sono e sonhos.
  • Um bom dicionário de símbolos e mitos, enciclopédico, pode enriquecer bastante a compreensão dos sonhos. (Fuja dos "dicionários de sonhos", mais deterministas, pois limitam a reflexão ao invés de amplificá-la)
  • O estudo de mitologia, tarot e sistemas simbólicos ou arquetípicos aumenta a qualidade da interpretação do coletivo.
  • Interprete situações do cotidiano como se fossem sonhos, em especial as particularmente cheias de simbolismos, repetições, coincidências e sincronicidades.

BOX3 - Estruturas psicológicas em sonhos

Sombra – Representa as partes de nossa personalidade que, embora presentes, não queremos aceitar. Se não aceita e trabalhada, pode ser fonte de neuroses ou obsessões. Muitas vezes percebida nos sonhos como seres lendários, vampiros, demônios, conteúdos lamacentos, insetos, cenários umbralinos e outras estruturas que nos provoquem medo ou repugnância.

Ânima – O inconsciente do homem, que tem características femininas (yin), uma vez que socialmente os indivíduos deste sexo desenvolvem no consciente as características simbolicamente masculinas. Pode se apresentar nos sonhos como uma mulher que nos atrai de modo amoroso e não sexual, uma irmã, uma princesa ou um simbolismo maior do feminino.

Ânimus – O inconsciente da mulher, que tem características simbolicamente masculinas (yang). Muitas vezes se apresenta nos sonhos como homens sem rostos, ou como a presença de pai, irmão e filho, militares uniformizados, ou outros simbolismos em que haja uma iamgem claramente masculina, porém impessoal.

Persona – As máscaras que precisamos usar para desempenharmos nosso papel social. Aquilo que “estamos”, e que muitos confundem com o que “somos”. Nos sonhos, pode ser ilustrada por máscaras, documentos de identidade, troca de roupas e outras formas externas de apresentação e identificação.

Self – Eu Maior, elemento centralizador da psique, englobando conteúdos conscientes e inconscientes. Um dos objetivos da terapia junguiana, assim como do autoconhecimento espiritual é fazer com que o centro de nossa personalidade passe do ego consciente para o Self, ou seja, que nossas decisões sejam cada vez mais guiadas pelo Eu Maior, pela harmonia com o coletivo e pela realização da nossa função existencial. Para que o Self se manifeste plenamente é imprescindível uma integração entre consciente e inconsciente, bem como o reconhecimento de nossa sombra.

Superego - Estruturas que sugerem repressão, necessidade de aprovação. Formado pela internalização das regras paternas e sociais, muitas vezes se apresenta como policiais, figuras austeras, examinadores de provas, ou no desconforto de se ver nu ou frágil aos olhos dos demais.

Cachorrão-Cachorrinho – Estruturas onde há, nos sonhos, um sujeito opressor e um outro oprimido. Destaca nossos conflitos internos e, quando aparecem, nos sugerem refletir sobre em que aspectos de nossa personalidade nos consideramos fragilizados ou mesmo vitimados, e por que.

BOX4 - Considerações importantes sobre sonhos

  • Sonhos são pessoais. Interpretações sem a presença do sonhador são meras generalizações.
  • Homens e mulheres sonham com coisas diferentes!
  • Alguns temas se repetem durante toda a vida.
  • Mulheres sonham mais vezes com ambientes fechados e pessoas conhecidas.
  • Quanto mais se sonha, melhor a memorização.
  • Há casos de sonhos usados para resolver problemas, inspirar soluções, invenções, músicas, peças e livros.
  • Os sonhos revelam algo sobre nós enquanto indivíduos: vida, relacionamentos, preocupações, medos, eventos futuros, avisos, traumas passados, estado emocional.
  • “Sonhos que não são interpretados são como cartas que não foram abertas. Os sonhos são comunicações importantes para nós mesmos” (Erich Fromm, 1951).
  • O conteúdo do sonho é determinado pela vida do sonhador, e/ou reflete sua visão do mundo.
  • Apesar dos significados individuais, certos símbolos ou temas são coletivos, ou até mesmo universais.
  • Símbolos dos sonhos refletem estado emocional, psicológico e físico do sonhador, ou acontecimentos externos em sua vida (ainda que futuros!).
  • Há situações cotidianas que podem ser interpretadas como sonhos, e sonhos que claramente refletem fatos da vida desperta. O consciente está presente no sono, e o inconsciente se manifesta na vigília. Sonhos e sincronicidades formam uma realidade única na qual a espiritualidade e evolução se aplicam ao cotidiano.
  • Somos muito mais do que aquilo que conhecemos sobre nós mesmos. A consciência absoluta é maior que o “eu” conhecido, a realidade é coletiva, o tempo é mais que o agora, e as camadas físicas, emocionais e espirituais interligam-se intimamente, em vários níveis, influenciando umas às outras. Em síntese, sonhos são a ligação direta entre os erros e acertos de nossa existência, nosso espírito imortal, e a própria voz de Deus, que sempre fala dentro de nós.




sábado, 23 de maio de 2009

Descubra a cor mais indicada para cada ambiente de sua casa

A natureza tem muitas cores, cada uma com sua própria vibração, que irá interagir e influenciar tudo e todos que estão em sua volta. Por que pintamos uma casa por fora com cores quentes? Por que usamos tons distintos em cada ambiente? A resposta é simples: existe a intenção de levar as boas energias das cores para o nosso lar.

Todas as cores são bem-vindas em qualquer ambiente. Mas há algumas orientações, que podem lhe ajudar. Veja a seguir:

- Hall de entrada: é o cartão de visitas de sua residência. Um hall branco ou gelo é muito frio e simples. Use cores mais alegre para receber as pessoas: amarelo, verde limão ou pêssego. Ou, ouse com vermelho, terracota e dourado.

- Banheiro: evite os tons de pretos, azuis e grafite. As boas opções são: verde-claro, verde-escuro, amarelo, creme, areia e terracota. De forma geral, o branco transmite uma sensação de higiene e limpeza. Em lavabos, é possível ousar mais com, por exemplo, roxo, verde, laranja e ocre.

- Escritório: o local de estudo e trabalho tem que ser bem iluminado. Evite cores escuras, berrantes e soníferas - exemplo, o azul. Cores favoráveis: camomila, areia, amarelo vanilla, verde limão e tons bem claros.

- Sala de estar/Living: opte por cores claras, mas vibrantes ou alegres: amarelo, pêssego, champagne, verde ou areia. Se desejar, coloque uma parede um tom mais forte: caramelo, goiaba, verde-bandeira, azul-royal.

- Sala de TV: tem que ser um lugar aconchegante para reunir toda a família. Qualquer cor clara cai bem: camomila, marfim, creme, champagne, rosa, verde etc.

- Home theater: um cinema dentro de casa. Tem que ser um ambiente escuro. Não tenha medo de usar: berinjela, azul-petróleo, café, vermelho etc.

- Quarto do casal: uma boa pedida é colocar uma dessas cores na parede da cabeceira da cama: rosa, vermelhos terrosos, ocre, verde,azul etc.

- Quarto do filho: pinte esse ambiente com cores claras e relaxantes: creme, marfim, amarelo ou areia.

- Quarta da filha: prefira cores femininas: lilás, rosa, tons perolados etc.

- Sala de jantar: destaque uma das paredes desse ambiente com cores festivas: vermelho-rubi, amarelo, goiaba ou laranja.

- Cozinha: tem que passar a idéia de limpeza. O branco é a cor mais usual.

No entanto, cada pessoa reage de forma diferente em contato com determinada tonalidade. Por isso, a dica é: escolha cores que lhe agradam. Se o critério ficou muito vago, siga algumas regrinhas na hora da decisão:

- Cores escuras, por exemplo, preto, grafite e marrom, deixam o ambiente menor, pois passam uma sensação de redução de espaço. Além de não contribuírem para a iluminação;

- Cores berrantes e agressivas podem "chocar" a energia dos ambientes e das pessoas. Cuidado com laranja, vermelho e roxo;

- O branco, e demais tons claros, pode ser usado em qualquer ambiente da casa. É uma cor neutra que raramente influenciam negativamente uma pessoa;

- O estado de espírito, personalidade e a saúde da pessoa devem ser considerados na escolha da cor de um ambiente. Uma pessoa triste, não deve ficar em ambientes escuros ou na cor azul. Uma pessoa extrovertida ou elétrica deve evitar ambientes com cores quentes – vermelho e laranja;

sábado, 25 de abril de 2009

Use espelhos na decoração sem prejudicar a energia do lar.

Use espelhos na decoração sem prejudicar a energia do lar

Os espelhos provocam fascinação desde o início das civilizações. Ele é visto em contos e lendas sempre como um poderoso instrumento. E na modernidade, eles avançam como peças de destaque na decoração de ambientes. Mas, afinal, de acordo com o feng shui, quais as recomendações para usar um espelho?

Aquilo que parece ser bonito pode provocar problemas, que muitas vezes não são detectados. A seguir, uma relação de dicas para o uso correto dos espelhos.

Excesso: é possível, sim, ter muitos espelhos em um mesmo ambiente, mas é preciso ter bom senso. Quando um cômodo é todo espelhado, estamos movimento em demasia a energia desse local. Isto pode provocar irritabilidade e mal-estar.

Iluminação: espelho e ambiente muito iluminado é uma combinação perigosa. Juntos, esses dois elementos deixam o local "agressivo".

Porta de entrada: um grande espelho localizado na entrada de um imóvel é péssimo para a energia da casa e de todos que lá vivem. Toda a energia chi que circula pelos ambientes vem de fora e entra pela porta principal. Quando temos um espelho logo após essa entrada, ele irá refletir todos os bons fluidos que deveriam entrar. Solução: mude o espelho de lugar.

Janela: toda a imagem que "entra" por uma janela é refletida no ambiente caso este possua um espelho. Se pela sua janela, por exemplo, se vê um rio poluído ou um hospital, esses símbolos negativos serão refletidos dentro de seu lar. Mas, se pela janela temos imagens bonitas e agradáveis, o espelho irá reproduzir essas belezas.

Imagens negativas: se há um quadro com gravuras de tragédia ou algo triste e solitário, tenha cuidado em dobro! Um espelho irá redobrar essas imagens negativas.

Posição: muito cuidado quando for fixar o espelho em uma parede. Ele nunca deve ficar em uma altura que "corte" a cabeça das pessoas. Ele precisa refletir o rosto e a cabeça por inteiros.

Sala de jantar: esse é um dos melhores cômodos da casa para se ter um espelho. A mesa representa fartura e união entre familiares e amigos, portanto, vale a pena refletir essas energias.

Fogão: esse eletrodoméstico segue o mesmo raciocínio da mesa de jantar. O fengh shui recomenda que seja colocado um espelho pequeno atrás do fogão ou em uma de suas laterais, refletindo e, consequentemente, dobrando os alimentos preparados.

Quarto: espelhos não são bem-vindos no ambiente em que as pessoas dormem. Eles alteram a harmonia durante o sono. Solução: tirá-los do cômodo ou cobri-los quando for deitar.

Lojas: espelhos no fundo da loja, de frente a porta de entrada, é um péssimo sinal. Toda a energia, de clientes e negócios, bate no espelho e sai da empresa. E isso definitivamente não é bom.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

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Escola de Feng Shui
COLUNA DO FRANCO GUIZZETTI
Dez dicas para renovar a energia de sua casa
Veja também:
Escola de Feng Shui
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O que é energia? Há muitas definições: movimento, equilíbrio, paz, força, expansão, nascimento, natureza e bem-estar. Também possui muitos nomes: ki, axé, prana, chi, energia vital, sopro divino ou a vida. Seja o que for, a energia existe no universo todo, circula pelo planeta Terra e pelos ambientes de nossa casa e trabalho. Logo, moramos e trabalhamos em ambientes "cheios de energia", com a qual interagimos constantemente.
O feng shui mostra que a energia de um ambiente pode - por diversas razão - estar desequilibrada. Um estudo minucioso de um imóvel é o caminho mais correto para detectar os problemas e sugerir soluções.
Mas antes que os conflitos surjam, aprenda 10 medidas práticas que você pode aplicar imediatamente em sua casa ou empresa. O objetivo é renovar a energia e deixá-la "mais positiva". Leia e aplique já:
-Sol e vento: use as fontes de energia que existem em abundância na natureza: luz e ar. Abra as janelas e portas. Deixe o vento entrar e circular, e os raios de sol aquecer e energizar os ambientes. O sol é bactericida e o ar puro, renova a energia sutilmente. Mesmo onde o sol não chega, a claridade já ajuda a energizar.
-Natureza e verde: se você gosta de ir ao campo ou parque para se energizar no verde, leve essa prática para dentro de sua casa. Não economize. Encha os ambientes de plantas, flores e árvores naturais. Além de embelezar, renovam constantemente a energia.
-Ilumine: além de abrir as janelas e varandas para o sol, ilumine os cômodos com luz artificial. Podemos usar lâmpadas florescentes ou incandescentes em luminárias, lustres de cristal, abajur e spot.
-Brilho energiza: brilho lembra luz, que, por sua vez, é energia. Pendure no batente da janela e varanda de sua casa enfeites com espelhos e cristais que brilham quando refletem os raios de sol. Outra solução é pendurar uma esfera facetada.
-Arco-íris: todos ficam encantados com a beleza das cores do arco-íris num dia de chuva com sol. E esse arco-íris pode estar nos ambientes de seu lar. Basta pendurar em uma janela ou varanda um prisma d'água. Este instrumento do feng shui tem estrutura de metal e vidro. Coloque água dentro do prisma e o pendure. Quando o sol bater nele, irá refletir para dentro do ambiente o "efeito arco-íris".
-Água purifica: da mesma forma que água limpa a sujeira física da nossa casa e do nosso corpo, em movimento, ela renova a energia de um ambiente. Uma dica é ter uma fonte de água (existem as opções elétricas) dentro de sua casa ou escritório.
-Filhos da Terra - pedras e cristais: um cristal tanto energiza, como absorver a energia negativa. Cada cristal tem propriedades particulares e múltiplas funções. Ex: o quartzo rosa ativa o amor e acalma. Pesquise mais sobre estes filhos da Terra.
-Mandalas: elas encantam pelas cores, formas e misticismo. As mandalas energizam qualquer ambiente em que ficarem expostas. Procure colocá-las próximas a janelas ou varandas que batem sol. Prefira as peças que tenham espelhos e cristais pendurados, para energizar ainda mais o ambiente.
-Sino dos ventos: Quer falar com Deus? Toque o sino. Conhecido como sino dos ventos ou mensageiros dos ventos, este instrumento deve ser pendurado em locais em que há corrente de ar. Assim, ele tocará e emitirá boas energias, além de "espantar" as más energias. Há muitos tipos de sinos: de pedra, bambu, madeira e metal. Eu particularmente gosto o sino de metal é mais "potente".
-Dançarina dos ventos e móbiles: Você gosta de dançar? Saiba que esse hábito mexe também com a energia do seu corpo. Você pode transportar essa idéia para os ambientes em que vive. Para isso, pendure nestes locais uma dançarina dos ventos ou móbiles. Estes instrumentos se movimentam por meio vento que circula no ambiente e renovam a energia.
Fale Conosco: Ficou com alguma dúvida sobre Feng Shui? Quer entrar em contato para saber sobre o Curso Purificação de Ambientes e Prosperidade? Quer saber sobre consultoria de Feng Shui para residência ou empresa? Ou ainda sobre a Palestra Motivacional? Escreva para o meu email: franco.guizzetti@terra.com.br

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A história de Ganesha.

Conheça os simbolismos e a história de Ganesha

De acordo com uma de suas lendas, Ganesha foi criado a partir de uma pasta de sândalo e açafrão que a deusa Parvati (sua mãe e esposa de Shiva) tirou do próprio corpo. Ele foi designado para guardar as portas do santuário materno e só aceitava as ordens de Parvati. Certo dia, o deus hindu Shiva decidiu entrar, mas o menino não permitiu sua entrada.

Em um acesso de fúria e sem nenhuma piedade, Shiva usou seu poderoso tridente e separou a cabeça do menino do corpo. Arrependido e vendo Parvati muito triste, Shiva concedeu uma bênção à Ganesha: um elefante real foi decapitado e a cabeça do animal foi colocada no pescoço do filho que voltou a vida.

Assim, Ganesha se tornou uma criança especial com uma cabeça de elefante, designado a partir de então como "O Senhor que remove todos os obstáculos".

Ganesha simboliza a sabedoria, inteligência, amor, fertilidade e prosperidade. É o primeiro a ser invocado nas cerimônias para garantir o sucesso em qualquer empreendimento. Ele destrói todos os obstáculos materiais e espirituais.

Em algumas imagens, ele aparece com quatro braços e às vezes montado sobre um rato.

Na tradição tântrica, a tromba de Ganesha lembra o linga (órgão sexual masculino) e a boca, a yoni (órgão sexual feminino). A força graciosa do deus elefante representa o vasto poder da energia sexual. Ele também é chamado de OmKara, ou "aquele que tem a forma do Om".

Os indianos dedicam à Ganesha o dia 9 de setembro para homenageá-lo (é feriado na Índia e as festividades duram uma semana).

O simbolismo de Ganesha
Cabeça: sabedoria, inteligência, ponderação; a importância dos pensamentos grandiosos. Na sua testa, o tridente de Shiva simboliza força em relação ao tempo-espaço.

Orelhas: concedem o poder para ouvir a verdade espiritual (e também o menor ruído, o que funciona como proteção.

Olhos: concentração.

Presa: indica sua vida dupla: metade humana, metade animal. Isso ajuda a superar qualquer dificuldade.

Boca: fale pouco e com sabedoria.

Barriga: proeminente, expressa os bons e maus momentos que todos passam na vida, mas, de modo geral, representa a prosperidade.

Mão esquerda: segura uma corda - faz com que atraia seus objetivos.

Mão direita: palma visível (simboliza a proteção suprema) ou pode segurar uma machadinha (símbolo da destruição dos desejos).

Pernas: esteja no mundo, mas não se deixe corromper por ele.

Tromba: símbolo da eficiência e adaptabilidade (e da fertilidade).

Rato: astúcia e a força de vontade (para controlar os desejos).

Para evocar Ganesha
Cores: amarelo, laranja, vermelho
Dia da semana: quarta-feira
Oferendas: arroz, frutas, goiabada, mel, queijo (moedas e flores)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Convide para sua casa os deuses da felicidade do Japão.

7 vezes felicidade
Convide para sua casa os deuses da felicidade do Japão.
Junto com eles, chegam boas vibrações.

Shichifukujin é o nome, em japonês, deste seleto e eclético grupo. Acreditase que sua origem esteja no xintoísmo, a mais antiga religião japonesa, mas eles incorporam características de divindades budistas da China e da Índia. “Estes deuses sintetizam os desejos fundamentais do ser humano: ser feliz e ter fortuna e vida longa”, diz Akiko Kurihara, coordenadora pedagógica da Aliança Cultural Brasil-Japão.
Por seus atributos, como fartura, sabedoria e longevidade, no Oriente é bastante corriqueiro manter as imagens em casa para atrair tais benesses. “Na véspera do ano-novo, os japoneses dormem com uma gravura do shichifukujin embaixo do travesseiro”, conta Akiko. No Brasil, eles podem ser encontrados nas lojas de artigos orientais, vendidos juntos ou separadamente. Em casa, pode-se criar um altar exclusivo para eles ou acomodá-los em um aparador, por exemplo. E não é obrigatório mantê-los unidos. Mas, convenhamos, invocar a felicidade sete vezes nunca é demais...

JUROJIN: deus da longevidade, é um ancião de barbas longas que segura um cajado, um rolo de pergaminho e, às vezes, um leque. Sua figura se confunde com Fukurokuju, que, como ele, é originário da China. Em algumas imagens, usa um chapéu.
EBISU: deus dos pescadores, da fortuna e da prosperidade, geralmente é representado com um pargo-vermelho – esta cor da felicidade na cultura japonesa. Nas diferentes imagens, pode segurar uma rede ou vara de pesca, simbolizando a fartura.
DAIKOKUTEN: deus da colheita, originário da Índia, protege os alimentos – por isso, dá para colocar sua imagem na cozinha. Nas representações, segura um saco e, às vezes, o martelo da sorte (uchide-no-kozuchi), que tem o poder de concretizar desejos.
BISHAMON, OU BISHAMONTEN: deus dos guerreiros e da coragem, é uma divindade hindu incorporada pelo budismo. Na imagem, leva nas mãos a espada e um pagode (templo chinês), que, de acordo com a tradição, guarda um tesouro.
FUKUROKUJU: deus chinês da boa sorte, da fortuna e da longevidade. Compartilha semelhanças com Jirojin, também ligado à sabedoria, com quem às vezes se confunde. Tem barba longa, a cabeça alongada e carrega um cajado.
HOTEI: o barrigudo deus da saúde e da satisfação, de origem chinesa, às vezes carrega um saco, que nunca se esvazia. Entre as divindades, é a única de origem humana. Acredita-se que tenha sido um bonzo (sacerdote budista) do século 10.
BENTEN, OU BENZAITEN: deusa da sabedoria, guardiã da literatura, da música e das artes, é a única divindade feminina do grupo.Tem correspondência com a indiana Sarasvati. Geralmente é representada tocando o biwa (um bandolim típico japonês).
Um número mágico
Os japoneses consideram o 7 um algarismo repleto de mistérios, da mesma forma que no Ocidente, onde temos os sete pecados capitais e as sete maravilhas do mundo. No budismo japonês, há a crença de que a alma precisa reencarnar sete vezes até alcançar a iluminação, e que sete semanas de lamentação devem ser seguidas depois de um falecimento. Há também o costume de comer no dia 7 de janeiro o mingau de arroz temperado com nanakusa, as sete ervas da primavera. Arranjos com as sete flores do outono homenageiam a entrada dessa estação. Mais: “No idioma japonês arcaico, o ideograma que representava a felicidade era formado por três números 7”, conta a professora Akiko Kurihara.