quarta-feira, 25 de março de 2015

O Significado do ॐ OM.

O Significado do ॐ OM 

 http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2014/07/o-significado-do-om.html


 ॐ Essa sílaba única, Om, vem dos Vedas. Como uma palavra sânscrita, significa avati raksati – aquilo que lhe protege, lhe abençoa. 

É considerado o som mais próximo da palavra divina, e a origem de todas as demais. Segundo o Mandukya Upanishad, OM é aquele que existiu e existirá sempre. 

A sílaba OM é considerada por várias escolas, mestres e tradições o som primordial do Universo. 


Assim, pode-se afirmar que OM é o princípio, meio e fim. É a totalidade. É chamado na Índia por mátriká mantra, o som matriz matriarcal que tudo originou. Nos Vedas, é definido como “aquele que tudo inclui, a origem e o fim do Universo”.

Portanto, Nele o universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o centro de força da “Terceira Visão”, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e clarividência.



É o primeiro dos símbolos sagrados na Índia que possui a força de ser a descrição visual do som cósmico, do qual toda a matéria e o espaço são originados. No seu som monossilábico, contém Brahman ou o universo inteiro em sua energia. O universo inteiro significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele. 

Deste modo, o OM é fundamental na cultura Hindu, e seu símbolo é a primeira figura que toda a criança deve desenhar no início de sua educação.

Ele é, também, a primeira evocação que é cantada para evocar os deuses numa oração. Seu motivo pode ser visto em pórticos, portões, templos, livros em geral, textos religiosos, em berços de recém nascidos e em roupas cerimoniais, numa grande variedade de cores e com muitos tipos de enfeites.

Podemos vê-lo como um equivalente à luz branca, em que nele pode ser encontrado todas as cores do arco-íris. Na tradição Hindu Om é a palavra de afirmação solene e respeitoso acordo .



OM é a contração da palavra SOHAM e é, assim, o Som Primordial, o sopro vital, o som de vida. Ele equilibra o Ser dando-lhe todo o seu poder estabelecendo a harmonia entre os diversos veículos do homem integral nas suas três divisões fundamentais (corpo, mente e espírito).

Por outro lado, sendo o som mais puro que existe, ele regenera o homem a todos os níveis e situa-o no plano divino. OM é, por excelência, o som universal de meditação, aquele que dá progressivamente acesso às mais altas realizações espirituais.




Dentro do símbolo há os cinco elementos do Universo – terra, fogo, ar, água e éter. Confome o mestre hindu Pranavopanishad, o A é nirman (criação de tudo), é Brahma, o criador e a Terra. U é shiti (conservação do Universo), é Vishnu, o preservador. O espaço M é Pralaya (transformação do Universo), é Shiva, o dstruidor e a iluminação. Observe que na existência tudo é regido por estas três energias: criação, preservação e destruição.

Avati Raksati - aquilo que lhe protege, lhe abençoa. Como se dá essa proteção? É um mantra e é um nome do Senhor. 



O nome do Senhor lhe protege através da repetição do próprio nome. Pelo nome você reconhece o Senhor. E, portanto, é reconhecimento em forma de oração. 


Uma compreensão profunda sobre este símbolo místico revela que é composto de três sílabas combinada em uma, não como uma mistura física mas como uma combinação química.

Na verdade em Sânscrito a vogal 'o' é constitucionalmente um ditongo composto de a + u; por isso OM é representativamente escrito como AUM.


Apropriadamente, o símbolo do AUM consiste de três curvas (curvas 1, 2 e 3), um semicírculo (curva 4) e um ponto.



A curva maior 1 simboliza o estado de vigília, neste estado a consciência é voltada para o interior através dos portões dos sentidos.

O tamanho grande significa que este é o estado mais comum ('maioria') da consciência humana.
A curva de cima 2 mostra o estado de sono profundo ou estado de inconsciência.

Este é um estado onde quem dorme não deseja nada nem passa por nenhum sonho.
A curva do meio 3 (que se localiza entre o sono profundo e o estado de vigília) significa o estado de sonho.

Neste estado a consciência do indivíduo é voltado para o interior e o sonhador contempla uma visão encantadora do mundo atrás das pálpebras dos olhos.

Estes são os três estados da consciência de um individuo, já que o pensamento místico Indiano acredita que a realidade manifestada inteira se origina desta consciência, portanto estas três curvas representam o fenômeno físico .



O ponto (4) significa o quarto estado da consciência, conhecido em Sânscrito como turiya.

Neste estado a consciência não parece nem extrínseca nem intrínseca, nem os dois juntos.
Significa o voltar para a quietude de toda existência relativa e diferenciada. Este estado quieto total, pacífico e bem-aventurado é o alvo absoluto de toda atividade espiritual.

Este estado Absoluto(não-relativo) ilumina os outros três estados. 



Finalmente, o semi círculo simboliza Maya e separa o ponto das outras três curvas. Deste modo, é a ilusão de maya que nos previne da realização dos mais altos estados de bem-aventurança. O semi-círculo é aberto no topo e não toca o ponto. Isto significa que este estado mais alto não é afetado por maya.
Maya só afeta o fenômeno manifestado.

Este efeito é quem previne o investigador de alcançar seu alvo final, a realização do Um, do onisciente, do não-manifesto, do princípio Absoluto.

Desta maneira, a forma de OM representa tanto o não-manifesto e o manifesto, o númeno e o fenômeno.
Sendo um mantra, ele é repetido, e, portanto, torna-se uma prece. O Senhor é o protetor e o provedor; aquele que abençoa é o Senhor; o Senhor é na forma de bênção. 

Repetido Om, você invoca o Senhor naquela forma específica. Então, dessa maneira, Om lhe protege. Portanto, ele é fiel a seu nome. É o Senhor que lhe protege, e não o som.

O Senhor é Um e não-dual. Isso é o que dizem os Vedas. O que existia antes, o que existirá depois e o que existe agora. 


Tudo isso, sarvam, é realmente Om. Tudo o que existe é Om. Tudo o que existiu é Om, e também tudo o que existirá depois, no futuro. Passado, presente e futuro, incluindo o tempo e tudo o que existe no tempo - tudo isso é Om. Aquele Om é Brahman. 

Portanto, o Senhor é não-dual, e esse não-dual é Um. A sílaba é também uma e não-dual, significando que tudo está dentro dela. E tudo está dentro de Om.


Como um som sagrado também, a pronúncia das três sílabas AUM é aberto para uma rica análise lógica.

O (A) simboliza o estado de vigília, e assim, o estado de sonho (simbolizado por U), situa-se entre o estado de vigília (A) e o estado de sono profundo (M). Na verdade um sonho nada mais é do que um componente da consciência da vida em vigília formada pela inconsciência do sono.


A é um mátra, U é outro e M mais outro. Brahman é sarvam (tudo) e também está na forma de três. Brahman em estado causal, como súkshma prapañcha, o mundo sutil, e o sthúla, o mundo físico. O corpo físico é chamado de sthúla, assim como o universo físico.



Dentro desse corpo físico existe outro mundo. É o mundo do nosso prana que mantém este corpo vivo e inclui a mente e os sentidos. É sutil, pois está dentro desse corpo físico, não visível, mas sua presença não se perde. Portanto, o que mantém esse corpo vivo, sem o qual estaria morto, isso é súkhma. 

Quando sthúla e súkshma estão juntos, então existe vida. Quando súkshma não está presente, esse corpo físico fica inerte. 

Dessa maneira, temos o Senhor nos três níveis: no nível físico, sutil e causal. Na nossa vida diária também temos três estados distintos de experiência: o acordado, o sonho e o sono profundo. 

No sono profundo o indivíduo está na forma causal. No sonho você se identifica com o súkshma (sutil), sua própria mente. A mente está acordada e existe uma experiência de sonho e um mundo de sonho. 

E você ainda identifica-se com o corpo físico e tem então o estado acordado. Então temos três estados de experiência e três mundos. Isso constitui o indivíduo enquanto ser acordado e todo o mundo físico, o ser que sonha e todas as experiências sutis e o causal, no sono profundo. São três e completam tudo o que existe a nível individual e total.


Além da natureza tríplice do OM como um som sagrado está a quarta dimensão invisível que não pode ser distinguida pelos nossos restritos órgãos dos sentidos como nas observações materiais.
Esta quarta dimensão é indescritível, silêncio total que segue a elocução do OM.

Uma quietude de todas as manifestações diferenciadas, ou seja, um estado pacífico , bem-aventurado e não-dual. Na verdade este é o estado simbolizado pelo ponto na iconografia tradicional do AUM.

Geralmente, cantamos Om no início e no final de qualquer coisa. Om representa um início auspicioso.

O simbolismo tríplice do OM é compreensível para a maioria de nós humanos 'ordinários' , percebidos tanto no nível intuitivo quanto objetivo . Isto é responsável pela popularidade e aceitação geral.

Por este símbolo se estender sobre o espectro inteiro do universo manisfestado, faz com que seja uma fonte verdadeira de espiritualidade.



De acordo as ciências espirituais Indianas, Deus primeiro criou o som e destas frequências sonoras veio o mundo do fenômeno. 

Nossa existência total é constituída destes sons primordiais, que dão origem aos mantras quando organizados por um desejo de se comunicar, manifestar, invocar ou materializar.

É dito que a própria matéria se originou do som e o OM é o mais sagrado de todos eles.

O OM (ॐ) é o ponto de ligação de um ponto qualquer com todo o resto universo, isto é, não só representa esse momento de paz como também representa o silêncio que une dois mundos diferentes. 



É a sílaba que precede o universo e da qual os deuses foram criados. É a sílaba "raiz" (mula mantra), a vibração cósmica que mantém unidos os átomos do mundo e dos céus.


Mantra da paz universal - OM SHANTI OM


" Como muitos outros mantras, este começa com a palavra" Om ". Considera-se que Om é o som original , o som do Universo de que todos os sons vêm. 
A segunda parte do mantra, Shanti , significa " Paz", tão simples. É um belo significado e também um som bonito . Isso é interpretado como a paz no corpo , fala e mente ( todo o nosso ser ) ou como um desejo de paz individual , coletiva e universal.


Deva Premal - Om Namo Bhagavate

OM NAMO BHAGAVATE  (do sânscrito): é um dos mantras de evocação de Krishna. 
OM é a vibração interdimensional que interpenetra a tudo e a todos.
NAMO: Saudação ou reverência ao poder divino.
BHAGAVATE: Respeito ao Senhor.
Quando alguém faz esse mantra completo, evoca Krishna como homem que também viveu aqui na Terra e sabe das dificuldades enfrentadas por todos.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

O QUE SÃO OS CRISTAIS?

O QUE SÃO OS CRISTAIS?

Os Cristais fazem parte do Reino Mineral, o primeiro reino a aparecer no Universo. Essas pedras têm um arranjo molecular perfeito e eletromagnético de alta freqüência. São, por isso, capazes de alterar a energia de quem está por perto. Pode-se verificar as qualidades extraordinárias dos cristais quando você segura uma pedra, sentindo as ressonâncias desse mineral.

Os Cristais, corpo sólido, abundante na natureza, sempre foi conhecido pela sua beleza e poder de cura. Desde os tempos mais remotos, os cristais exercem uma profunda influência nos homens que os têm sido utilizado na procura do equilíbrio físico, vital, emocional, mental e espiritual.

Na milenar Índia os cristais sempre foram usados como adorno, na Medicina Ayurvédica e também como pedra da sorte e harmonização por indicação dos astrólogos na Astrologia Védica.

Acredita-se também que os cristais eram muito utilizado no extinto continente da Atlântida, onde eram ferramentas básicas em todas as áreas da sociedade, desde construções de casas até curas espirituais.

Os gregos consideravam os cristais como o terceiro olho da Terra e os romanos utilizavam para os rituais de captação de energia do cosmos.

Os povos indígenas das Américas, como os cherokees, navajos, hopis, dentre outros, sempre souberam usar as propriedades curativas dos cristais. Os povos da Amazônia também os utilizavam para curas e proteção das tribos, existindo até uma lenda indígena: “A Lenda dos Cristais”.

Além dos minerais existentes nos cristais serem substâncias essenciais à vida, os cristais também possuem uma estrutura atômica, agindo tanto no equilíbrio mineral quanto no equilíbrio energético dos seres vivos, sejam eles seres humanos, animais ou vegetais.

Os Cristais, quando bem manipulados, auxiliam nos planos físico, mental e espiritual, comunicando-se com o ser humano por meio da sua aura. As pedras desbloqueiam, liberam e reequilibram energias e emoções, aliviando sintomas negativos ou aflorando memórias e sensações importantes para o desenvolvimento pessoal. De cada cristal tira-se um proveito específico. Eles abrem os canais intuitivos, fortalecem, harmonizam e trazem harmonia para a vida de quem os utiliza.

O uso dos cristais para cura deve ser constante e de forma preventiva, a longo prazo, e não circunstancial e não tem nenhum efeito nocivo por ser totalmente natural. Quando estiver fazendo uso dos cristais e se o sintoma persistir (como por exemplo: dor de cabeça), procure um médico e tome remédio.

Namaste.


 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

21 de agosto é noite de Lua azul. 2013

21 de agosto é noite de Lua azul

Lua azul é o nome que se dá à segunda Lua Cheia que ocorre num mês - a anterior foi a 2 de agosto.

As luas azuis ocorrem porque o mês lunar não está sincronizado com os nossos meses.

São precisos 29,5 dias para que a Lua faça uma órbita em redor da Terra, tempo durante o qual vemos o satélite em todas as suas fases - da Lua Cheia à Lua Nova, passando pelos quartos minguante e crescente.

Os meses têm 30 ou 31 dias (excepto fevereiro), pelo que ocasionalmente há duas luas cheias no mesmo mês. À segunda dá-se o nome de lua azul.

Em inglês existe a expressão "once in a blue moon", que significa literalmente "uma vez numa lua azul", para se fazer alusão a um acontecimento raro.A última lua azul foi registada em dezembro de 2009.

A próxima será em julho de 2015.


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um fenômeno raro no céu ocorrerá na noite desta sexta-feira 31 de agosto, chamado de Lua Azul.







 Um fenômeno raro no céu ocorrerá na noite desta sexta-feira 31 de agosto, chamado de Lua Azul.

Segundo definição popular, uma Lua Azul é a segunda lua cheia em um mesmo mês, que acontece com a frequência de uma vez a cada dois ou três anos. De acordo com o físico do Observatório Astronômico do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) Jorge Honel, agosto terá a segunda lua cheia por que a primeira ocorreu no primeiro dia do mês, dando uma diferença de 29,53 dias entre uma e outra, ideal para o fenômeno ocorrer.


Segundo ele, por causa dessa diferença de tempo para o fenômeno acontecer, fevereiro é o único mês do ano que não tem possibilidade de ocorrer a Lua Azul.

Esse nome surgiu a partir do anuário astronômico americano do século XIX, quando um astrônomo deu o nome de Blue Moon para a segunda lua cheia que aconteceria em um mesmo mês.

O nome, portanto, não está relacionado diretamente à cor do corpo celeste.

Na língua inglesa, a expressão "a cada Lua Azul" é utilizada para indicar eventos possivelmente raros.

Diferente do que o nome indica, o fenômeno não apresenta um brilho mais intenso, não tem uma coloração azulada e não sofrerá nenhuma mudança de fato.

Para o astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro Naelton Mendes de Araújo, o fenômeno é mais cultural do que astronômico.

Ela poderá ser vista de qualquer lugar do mundo e é uma lua cheia normal. A próxima Lua Azul está prevista para ocorrer em julho de 2015.

A última vez que o fenômeno apareceu no céu foi no dia 31 de dezembro de 2009, o tipo mais raro de ocorrência. Segundo Honel, o dia é considerado difícil de ocorrer por coincidir com a véspera de Ano Novo. "Todos os meses que têm 31 dias estão sujeitos a ter a Lua Azul, e por causa do período lunissolar (calendário baseado nos movimentos da Lua e do Sol), em determinados meses o fenômeno pode ocorrer mais facilmente", explica.

A rara Lua Azul aparece nesta sexta-feira (31)

A rara Lua Azul aparece nesta sexta-feira (31)

O fenômeno voltará a acontecer só em 2015

http://viajeaqui.abril.com.br/materias/lua-azul-aparece-nesta-sexta-feira-31-noticias?utm_source=facebook&utm_content=national
Lua Azul 
 
A data do fenômeno não influencia na cor da Lua, mas ela já ficou azul após alguns vulcões expelirem cinzas na atmosfera
A última oportunidade de ver o fenômeno da Lua Azul até 31 de julho de 2015 será nesta sexta-feira (31). Apesar do nome, o termo não se refere à cor, mas à raridade do evento, a segunda Lua cheia em um mesmo mês. Em agosto ela já apareceu no dia 1º.
A expressão em inglês “once in a Blue Moon” significa exatamente isso: raro. As Luas cheias são separadas por 29 dias, e como a maioria dos meses tem 30 ou 31 dias, é possível que essas duas fases do satélite se encontrem no mesmo mês. Isso acontece a cada dois anos e meio, em média. A última vez que uma Lua Azul apareceu foi em 31 de dezembro de 2009.
Mas a data não influencia na cor da Lua. Houve um tempo em que ela realmente ficou azul, em todas as suas fases. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, em 1883, o vulcão indonésio Krakatoa entrou em erupção e encheu o céu de cinzas. As nuvens expelidas tinham partículas de aproximadamente 1 micron (a milionésima parte de um metro) de largura, que dissipavam luz vermelha e deixavam as outras passar.
Os raios de luz branca da Lua se tornavam azuis ou até verdes depois de emergir pelas nuvens de cinza, e a Lua de cor azul permaneceu assim por anos depois da atividade vulcânica. Isso também aconteceu em 1980, após a erupção do americano Monte Santa Helena; em 1983, com o mexicano El Chichon; e em 1991 com o filipino Monte Pinatubo.

Prepare-se: A Lua azul está chegando e não adianta fugir!

Prepare-se: A Lua azul está chegando e não adianta fugir!


Se você é do tipo que gosta da Lua Cheia e não tem medo de lobisomens ou superstições, então se prepare. Nesta sexta-feira teremos novamente a Lua Azul, uma coincidência astronômica tão rara que a próxima vez só vai acontecer em 2015. Aproveite!


Apesar de ser um nome esquisito, Lua Azul não é de fato a cor com que a Lua vai se apresentar aos nossos olhos. E também não morde as criancinhas, como poderia ser imaginado pelos mais afoitos. Lua Azul é somente o nome que se dá para a segunda Lua Cheia que acontece no mesmo mês.

Em agosto, a primeira Lua Cheia ocorreu no dia 1, quarta-feira e a segunda Lua Cheia - a Lua Azul - será nesta sexta-feira, 31. Em 2011 a coincidência também se repetiu e em julho tivemos duas luas cheias no mesmo mês.
Saiba a hora em que a Lua Nasce em sua cidade
Apesar da última Lua Azul ser recente o evento não acontece todos os anos, mas em média uma vez a cada 2.66 anos e em 1999 tivemos duas Luas Azuis em um período de apenas 3 meses.
Essa coincidência ocorre devido ao ciclo lunar ser de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que em um mesmo mês sua fase se apresente cheia por duas vezes.

Origem do nome
De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século 16 por algumas pessoas que ao observarem a Lua a viram azulada. Outras, no entanto, a percebiam cinza. Muitas discussões ocorreram até concluir-se que era impossível a Lua ser azul.
Esse fato criou uma espécie de expressão linguística, e "Lua Azul" passou a ser sinônimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul" se popularizaram rapidamente.
Assim, com esse significado de "nunca" ou "raro" que o termo foi usado para designar as duas luas cheias que ocorrem no mesmo mês, ou seja, uma coisa rara, que não acontece sempre.

Lua Azul Mesmo
Curiosidades a parte, existem alguns registros raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registros remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na ilha de Java, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira fazendo com que a Lua, quando observada próxima ao horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta.
Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pode ser observado na América do Norte.

Mais Raro Ainda
Em 2009, a Lua azul aconteceu exatamente na virada do ano, em uma coincidência que só ocorre a cada 19 anos. Além disso, no mesmo dia tivemos um eclipse parcial lunar e isso só acontece 11 vezes a cada mil anos.
Se você achou pouco então se prepare. Em dezembro de 2048 tudo isso vai acontecer junto de novo, mas ao invés de um, teremos dois eclipses no mesmo mês.
É claro que neste caso o uso de um telescópio ou binóculo é altamente recomendado, mas um amuleto também será muito bem vindo!

 http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Prepare-se_A_Lua_azul_esta_chegando_e_nao_adianta_fugir!&posic=dat_20120730-064431.inc

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Entenda a mitologia dos duendes.

Entenda a mitologia dos duendes.
http://vilamulher.terra.com.br/entenda-a-mitologia-dos-duendes-12-1-3209-77.html
Duendes

Quem nunca perdeu algo dentro de casa e nunca mais achou? A primeira alternativa - e a mais racional -, é pensar que alguém ou você mesmo mudou de lugar e não se recorda. Mas já pensou na possibilidade de um duende brincalhão ter escondido o objeto? Há quem se agarre no ceticismo e duvide da existência desses seres.

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Mas tem muita gente que acredita e defende fervorosamente a existência dessas pequenas criaturinhas mágicas. Reais ou não, os duendes tem nome, endereço e são sujeitos de muitas histórias.

“Os duendes são os seres mais populares das mitologias celtas e nórdicas, fazendo parte de uma raça ‘elemental’ junto com as fadas, elfos e gnomos”, explica a terapeuta holística Rosane Volpatto, vidrada em assuntos sobrenaturais e autora de vários textos sobre o tema. Ela afirma que duendes são parentes muito próximos das fadas e estão estreitamente relacionados ao lar e a vida familiar.

Segundo Rosane, a imagem mais comum dos duendes é a de um ser pequeno de aspecto mais ou menos humano, apresentando alguns traços exagerados. Mas, como são dotados de poderes mágicos, podem trocar de tamanho e de forma e, até mesmo, ficar invisíveis. Ela diz ainda que são considerados criaturas semi-divinas, porém mortais.

A lenda diz que eles passam grande parte do tempo mudando as coisas de lugar ou escondendo-as, mas também gostam de dar sustos nos moradores das casas em que habitam. E podem até se vingar daqueles que os tratam mal.

Mas os duendes podem ser bonzinhos e realizar os pedidos de quem os agrada e acredita no seu poder. Rosane dá a dica para quem quer fazer amizade com um deles. “O primeiro passo para atraí-los é chamá-los pelo nome ou através de uma oração específica”, conta. Outra possibilidade é colocar um pote de mel com água na janela de casa em uma noite de lua cheia.

Para evitar erros, ela recomenda adquirir uma imagem de duende e colocá-la dentro de casa ou no jardim. Em seguida, coloque três moedas douradas como oferta. Para terminar, escreva seus pedidos em um papel branco e coloque-os embaixo dele. Rosane alerta que é muito importante não se esquecer de alimentar o duende com um pouco de leite ou água com mel. “As oferendas podem ser colocadas na frente do duende ou ao lado direito. Além de alimentos, eles gostam de receber brinquedos como pás e picaretas.

Ter contato com a natureza também é uma forma de reforçar os laços com os duendes. “É nos reencontrando com a Terra que vemos o reflexo da nossa própria alma. Não podemos nos esquecer que, de modo igual aos duendes, somos parte da Terra e a Terra é parte de nós”, ressalta.

Quando questionada sobre a possibilidade de visualizá-los, a estudiosa responde que já os viu várias vezes, em casa ou “na natureza”. Ela diz que os paranormais a consideram ‘vidente’ e esse dom lhe possibilita ter todo tipo de visão. Mas segundo ela, qualquer pessoa pode manter contato com os duendes, desde que deseje. “Com certeza sua vida mudará quando esse momento acontecer, pois esses seres nos proporcionam muita paz interior e nos guiam até nossos tesouros interiores e verdadeiras riquezas”, afirma.

Muitas pessoas associam a possibilidade de ver duendes ao uso de entorpecentes e alucinógenos. Diante disso, Rosane diz que o uso dessas substâncias altera o estado de consciência, fazendo com que as pessoas possam ver muito além. “Eu prefiro a experiência sem usar nada e uso a meditação e a oração para alcançar meus objetivos”, afirma.

Sem se intimidar, Rosane cita os nomes dos duendes que mais gosta. Dentre eles, “Igor”, duende da abundância, “Gorgo”, que dedica toda sua existência para libertar a humanidade do mal, “Abaturc”, protetor do trabalho, “Truppty”, que ajuda e aconselha quando tiver qualquer problema sentimental e “Zimmo”, que concede muita alegria para a vida das pessoas.